quarta-feira, 27 de abril de 2011

Perante os Mentores Espirituais

Ponderar com especial atenção as comunicações transmitidas como sendo da autoria de algum vulto célebre, e somente acatá-las pelos conceitos com que se enquadrem à essência doutrinária do Espiritismo.



A luz não se compadece com a sombra.



Abolir a prática da invocação nominal dessa ou daquela entidade, em razão dos inconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias, buscando identificar os benfeitores e amigos espirituais pelos objetivos que demonstrem e pelos bens que espalhem.



O fruto dá notícia da árvore que o produz.



Apagar a preocupação de estar em permanente intercâmbio com os Espíritos protetores, roubando-lhes tempo para consultá-los a respeito de todas as pequeninas lutas da vida, inclusive problemas que deva e possa resolver por si mesmo.



O tempo é precioso para todos.



Acautelar-se contra a cega rendição à vontade exclusiva desse ou daquele Espírito,



e não viciar-se em ouvir constantemente os desencarnados, na senda diária, sem maior consideração para com os ensinamentos da própria Doutrina.



Responsabilidade pessoal, patrimônio intransferível.



Honrar o nome e a memória dos mentores que lhe tenham sido companheiros ou parentes consangüíneos na Terra, abstendo-se de endereçar-lhes petitórios desregrados ou descabidas exigências.



A comunhão com os bons cria para nós o dever de imitá-los.



Furtar-se de crer em privilégios e favores particulares para si, tão-somente porque esse ou aquele mentor lhe haja dirigido a palavra pessoal de encorajamento e carinho.



Auxílio dilatado, compromisso mais amplo.







“Amados, não creiais a todo Espírito, mas provai se os Espíritos são de Deus.” (I JOÃO, 4:1.)


Autor: André Luiz
Psicografia de Waldo Vieira. Livro: Conduta Espírita

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