quarta-feira, 20 de abril de 2011

Forjando a armadura

Nego-me a submeter-me ao medo

Que me tira minha alegria de minha liberdade,


Que não me deixa arriscar nada,


Que me torna pequeno e mesquinho, que me amarra,


Que não me deixa ser directo e franco, que me persegue,


Que ocupa negativamente a minha imaginação,


Que sempre pinta visões sombrias.


No entanto, não quero encerrar-me


Não quero ser amigável por medo de ser sincero.


Quero pisar firme porque estou seguro


E não porque encobri meu medo.


E quando me calo, quero faze-lo por amor


E não por temer as consequências de minhas palavras.


Não quero acreditar em algo so pelo medo de acreditar.


Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.


Não quero dobrar-me so porque tenho medo de não ser amável.


Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.


Por medo de errar não quero tornar-me inactivo.


Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.


Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.


Por convicção e AMOR quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.


Do medo quero arrancar o domínio e da-lo ao AMOR.


E quero crer no reino que existe em mim.


Autor: Rudolf Steiner

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